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Viver é lutar, viver é resistir

É isso. Podemos ter várias definições do que é viver, mas o título desse pequeno escrito é, pelo menos para mim, a melhor delas. Viver é uma estrada a percorrer e, ao percorrê-la, teremos a possibilidade de desfrutar de belíssimas paisagens, contudo encontraremos incontáveis dificuldades. Nem sempre a rota está plana. Nem sempre a estrada do viver é um “tapete”. Encontraremos obstáculos e muitos deles serão duros, dolorosos e difíceis. Alguns deles poderão até nos fazer pensar em desistir. Então, o que nos resta é resistir. O que nos resta é lutar. Tal qual na luta marcial, para viver, portanto, é preciso desse binômio: lutar e resistir. Quando estamos tomando sufoco, seja nas lutas ou seja na vida, cabe-nos, resilientemente, encontrar forças para continuar. Cabe-nos, mentalmente, tentar suportar. Nessas horas, é preciso respirar. Mesmo que o golpe do adversário ou da vida esteja encaixado, cabe-nos resistir e cabe-nos lutar. Ao fazer isso, teremos, quem sabe, a oportunidade de contra-atacar e reverter o prejuízo. Sim, eu sei que não é fácil. Mas, talvez, por isso mesmo, viver é algo tão especial. É, por isso, que lutar também é algo especial. Quem luta sabe o que estou a falar. Desse modo, termino passando a seguinte mensagem.

Mantenha-se firme a despeito do oponente e do revés da vida. Coragem, força, disciplina e determinação. No tatame da vida, acredite em você mesmo.

(*) Foto que representa minhas duas equipes de luta agarrada (Juquinha Jiu-Jtsu e Brasília Luta Livre)

Régis Barros

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Reflexões para Campeonatos

10 pequenas reflexões e aprendizados sobre os Campeonatos de Lutas Marciasi

1o) O campeonato é além do dia da competição. Ele começa bem antes com a preparação, a disciplina e o foco e continua bem além do seu término com a colheita dos ensinamentos.

2o) Medalhas são fantásticas e de grandes felicitações, mas a vitória está na beleza de poder ser feliz, superando seus limites, abdicando de muita coisa e se sacrificando em prol do objetivo.

3o) É preciso ter amor ao mestre e um respeito honroso com sua equipe, pois representamos não a si mesmos, mas a um coletivo de homens e mulheres honrado(a)s. Meu carinho e respeito aos meus mestres – Juquinha (EQUIPE JUQUINHA), Renato Ferreira (Brasília Luta Livre) e Léo Pinheiro/Igor Pakato (Molon Labe Combat)

4o) O crescimento e a evolução vem com a repetição e a dedicação. Não há outro caminho.

5o) Ora perdemos, ora ganhanhos. Faz parte. Assim, também, é a vida. Parafraseando o meu amigo Bettini, um ícone das artes marciais, não devemos ficar em êxtase arrogante pela vitória nem mergulhar num luto mortificante pela derrota. É seguir e continuar a jornada.

6o) Competir é felicidade. Sendo assim, é necessário correr atrás disso. Logo, competir repetidas vezes é o caminho. Ser feliz deve ser uma busca

7o)Treinar duro e intensamente, de forma honesta e ética, como se tivesse lutando sempre uma final e competir de forma leve se divertindo sem se obrigar, pois lutar é essa bela incerteza de se testar.

8o) A competição e vivê-la abrem nossa mente à percepção dos acertos e dos erros. Assim, vamos melhorando e moldando o crescer.

9o) Nunca há derrota quando nos propomos a treinar com afinco para uma grande competição. O aprendizado e a paixão provenientes disso são as medalhas mais marcantes.

10o) Retornar feliz por ter vivido tudo isso é uma marca para o todo e o sempre. E, por isso, viverei tudo isso de novo e em breve, pois essa é a escolha certa. Retornar muitas vezes e competir de novo é uma certeza.

Por: Régis Eric Maia Barros

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